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JOSÉ FERNANDO PEIXOTO DE AZEVEDO

ESPETÁCULOS EM CIRCULAÇÃO

Dois perdidos numa noite suja - Delivery (2023)

Ensaio sobre o terror (2023)
NORA Persona (2023)

James Baldwin: Pode um negro ser otimista? (2023)

As Mão Sujas (2019)

Navalha na Carne Negra (2018)

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José Fernando Peixoto de Azevedo mexe com teatro, cinema e filosofia. Tem escrito e dirigido peças e filmes, atuado como professor de teorias e história do teatro, dramaturgia e atuação, e feito incursões pelo universo da curadoria. É professor e atualmente diretor da Escola de Arte Dramática e orientador  no Programa de Pós-graduação em Artes Cênicas da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, onde também ministrou aulas no Departamento de Cinema.  Colaborou ainda na área de dramaturgia da SP Escola de Teatro. É doutor em filosofia, com tese sobre o teatro de Bertolt Brecht, sob orientação de Paulo Eduardo Arantes, pelo Departamento de Filosofia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP, onde graduou-se. Antes, estudou cinema na FAAP. Entre 1997 e 2016, foi diretor e dramaturgo do Teatro de Narradores, grupo por ele fundado e em cujo contexto realizou uma trajetória a um só tempo de formação e estabelecimento de uma perspectiva de trabalho que ganhou forma em encenações como Mercado de Fugas (2000), Nossa Casa de Boneca (2005), A resistível Ascensão de Arturo Ui (2003 e 2013), Retrato Calado (2013) e o ciclo Cidades – Cidade Desmanche (2009), Cidade Fim Cidade Coro Cidade Reverso (2011), Cidade Vodu (2016). A experiência social brasileira e sua posição no mundo, a partir de uma visada dialética que inscreva a prática artística nos processos de configuração de tal experiência, definem, em parte, sua perspectiva de trabalho, fazendo imbricar teatro e cinema na materialidade da cena, voltando sempre a uma aliança com Brecht e Glauber Rocha, referências decisivas. Mas foi o encontro com a obra de Pier Paolo Pasolini, do qual resultaram dois trabalhos – Pílades (2010) e Estamos todos em perigo (2016), este último também como performer – que uma inflexão se deu em seu programa de trabalho, refletindo sobre outras formas de interrogar sobre o processo de modernização conservadora no Brasil. Programa que já vinha se redimensionando a partir do encontro com o grupo Os Crespos, quando aquela dimensão social passa a ser perspectivada, agora de maneira também programática,  pela interrogação sobre as relações entre classe e raça. Com Os Crespos escreveu e dirigiu Ensaio sobre Carolina e Além do Ponto; escreveu ainda Carta a Madame Satã ou me desespero sem notícias suas e supervisionou a encenação de Alguma coisa a ver com uma  missão. Esse programa segue em encenações como Navalha na carne negra (2018),  As mãos sujas (2019) e História natural do amor (2019). Teve trabalhos indicados e contemplados por diversos prêmios e programas de financiamento, como o Programa de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo, Prêmio Cooperativa Paulista de Teatro, Prêmio Shell, Prêmio APCA, e seus trabalhos têm integrado a programação de diversos festivais pelo país. Como curador, tem atuado em diversos contextos institucionais, como Festivais e Mostras (MITsp e FIT Rio Preto, por exemplo).    Seu filme Também é sobre isto está em fase de conclusão, enquanto prepara o roteiro de Extinção. Em resumo: No português falado no Brasil, dizer “ali está um corpo” quer dizer “ali está um cadáver”. Se é assim, o que faz de um corpo um sujeito? O que ainda pode a arte fazer dos corpos, com os corpos?

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